O Instituto Vozes das Periferias inaugurou recentemente o Polo Esportivo e Cultural – Vozes das Periferias Jd. Sinhá, um espaço que já conta com mais de 200 crianças e adolescentes matriculados em atividades regulares. As aulas de funcional, ballet, artes, boxe e jiu-jitsu já movimentam o território, oferecendo novas possibilidades de formação, lazer e pertencimento para jovens de 6 a 17 anos.
A chegada do Polo é resultado de um esforço coletivo liderado por Michelly Moraes. A iniciativa é realizada pelo Vozes em parceria com o CCA Emília Mendes e a Escola Miguel Sansigolo, que abriram suas portas para que as atividades aconteçam em segurança, com estrutura adequada e acolhimento da comunidade. O projeto só foi possível graças ao apoio dos padrinhos e madrinhas do Instituto Vozes das Periferias e ao investimento garantido por meio de incentivo fiscal via Lei de Incentivo à Cultura das empresas Too Seguros e RB Capital.

“Cada criança que chega aqui encontra mais do que uma aula: encontra um espaço de pertencimento, onde pode sonhar e se desenvolver de forma integral”, destaca Michelly Moraes, líder na unidade.
Raízes comunitárias e futuro promissor
O Polo Esportivo e Cultural Jd. Sinhá faz parte de uma estratégia maior do Vozes: levar a democratização de oportunidades para além do território da Vila Prudente, onde o Instituto já atua há anos com impacto reconhecido. A expansão para o Jardim Sinhá simboliza a consolidação de um trabalho que acredita que a favela pode e deve ser protagonista de sua própria transformação.
A comunidade tem respondido de forma calorosa. O Polo é um símbolo de esperança em meio aos desafios diários de um bairro marcado por vulnerabilidades sociais, mas também por muita potência criativa e humana.
Investimento que gera impacto real
O patrocínio da Too Seguros via Lei Rouanet mostra como a iniciativa privada pode ser parte essencial dessa transformação. O investimento não apenas garante aulas e materiais, mas também sustenta a continuidade de um programa que pode se expandir ainda mais, alcançando outras centenas de crianças nos próximos meses.
Para o Vozes, esse modelo de financiamento é estratégico porque une responsabilidade social corporativa, política pública e engajamento comunitário, criando uma rede de suporte capaz de gerar mudanças estruturais.