O Vozes das Periferias junto com voluntários e seu time de colaboradoras e colaboradores já doou mais de 1.4 toneladas de alimentos
Contabilizado após as 3 semanas de entregas diárias de mantimentos e produtos de higiene e limpeza a Instituição confirmou na tarde da última sexta-feira que já doou mais de 1,4 toneladas de alimentos.
A maior parte desta doação foi possível por meio da arrecadação que o Instituto começou pelas redes sociais e arrecadou aproximadamente R$ 25.000,00. O time do Vozes tem trabalhado continuamente junto a diversas outras organizações locais e de fora da Vila Prudente para ajudar as famílias de diferentes localidades. Segundo Cesar Gouveia, líder da ONG, as campanhas ainda que batam as suas metas são contínuas por que não há um "prazo para terminar todo essa mudança de rotina que tem impactado negativamente as famílias das favelas", disse.
No momento, o Vozes conta com um crowndfounding ativo. O objetivo segundo Gouveia é arrecadar recursos para continuar a apoiar as famílias da Vila Prudente, Jd. Sinhá e outras localidades pelos próximos dois meses.
"Nós temos trabalhado em parceria com organizações como o Gerando Falcões, que nos apoia diretamente a lutar contra a fome em nossas famílias, mas ainda é muita gente que precisa do nosso apoio. Então, precisamos atravessar essa crise juntos de quem mais precisa, os mais pobres, nas favelas e periferias", disse ele.
Cesar contou que também está expandindo sua busca por apoio para outros países, como os Estados Unidos, onde um grupo de amigos e apoiadores articulam campanhas de arrecadação de recursos que serão revertidos para mantimentos, produtos de limpeza e higiene para famílias em vulnerabilidade em favelas e periferias.
Você quer apoiar? Escreva para beatriz@vozesdasperiferias.com.
Mikaelly conta como foi a experiência de participar do curso de arquitetura e construir o próprio projeto de reforma do nosso escritório.
Saiba mais
Mikaelly, 16 anos
Mikaelly, 16 anos, é aluna de qualificação do Vozes das Periferias. Em 2019, se formou no curso de Arquitetura e foi convidada, junto com outros 3 colegas de classe, a criar o projeto de reforma do nosso escritório. O espaço passou por uma grande mudança e hoje conseguimos utilizar muito melhor nossas salas.A jovem também realizou outros cursos da área de tecnologia e comunicação, e seu crescimento está sendo muito maior do que o esperado."O Vozes é uma escada para as realizações do meu sonho. Lá eu aprendi que para você vencer tem que ter, acima de tudo, garra".Mika também é voluntária de operações gerais e nos auxilia em nossas atividades de esporte, cultura e qualificação profissional. Sem dúvidas, essa jovem sonhadora ainda vai conquistar o mundo.
Luiz Alberto, 20 anos
Luiz foi aluno do curso de Gestão de Projetos, em parceria com a Comparex, em 2018. A dedicação do jovem durante as aulas o fez estar entre os melhores, concorrendo por uma vaga de emprego na empresa apoiadora."Participar deste curso foi um divisor de águas em minha vida profissional e pessoal, porque lá eu e meus colegas aprendemos muito mais do que as práticas de gestão de projetos, nós aprendemos valores que levaremos para a vida como o #TamoJunto e o #VaiKida".Hoje, Luiz trabalha na SoftwareONE, antiga Comparex, onde cresce a cada dia junto com profissionais qualificados e trilha a sua carreira. Sem dúvidas, essa oportunidade mudou a vida do jovem e abriu diversas portas, transformando sua história e a de sua família.
Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11
Os irmãos Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11, são alunos da oficina de Dança de Rua do Vozes das Periferias e dão um show de talentos.Os b-boys fazem da arte a força para superar qualquer dificuldade e só abaixam a cabeça se for um passo da dança. Eles se dedicam a aprender e a serem melhores a cada dia, desde o hip hip até o passinho do funk. Os meninos ainda se apresentam em locais como a Av. Paulista e estações do metrô, mostrando que a favela é potência e cultura de rua pode chegar onde quiser.
Kayrone, 15 anos
Kayrone, 15 anos, é aluna da oficina de Jiu Jitsu do Vozes das Periferias e voluntária do projeto auxiliando os mais novos durante a aula. Desde o início se mostrou muito interessada e pró-ativa, querendo aprender sempre mais. A princípio seu objetivo era usar o esporte como uma forma de autodefesa, já que os casos de violência contra mulher estão cada vez maiores. Mas com o tempo foi se encantando e trazendo o Jiu Jitsu para vida."O que eu mais gosto no jiu é que independente da sua faixa ou tempo de treino todos se ajudam e crescem juntos".Hoje, Kayrone treina na Academia Nova União SP Mooca, onde ganhou uma bolsa graças a ponta feita pelo atleta e professor Erick Silva.Sua força e garra representa a classe feminina das favelas. Voe alto!