10 de outubro de 2018

O charme da Copa do Mundo na periferia

Mesmo com adesão menor às edições anteriores do torneio, as ruas da Vila Brasilândia, aos poucos, vêm ganhando cores
Todo ano de Copa é a mesma coisa: pessoas se reúnem para deixar as ruas com as cores da seleção, com a imagem da mascote da competição, o rosto de algum jogador, enfim, mostrar em forma de arte o apoio a seleção brasileira, ou até mesmo, o apoio a alguma outra equipe participante de um dos maiores eventos esportivos do planeta.

Em 2018, a impressão é que o sentimento pelo Mundial é menos intenso que nas edições anteriores. Uma pesquisa do Datafolha aponta que 53% dos brasileiros não têm interesse pelo torneio.

Nas comunidades que fazem parte do complexo da Brasilândia, Zona Norte de São Paulo, a impressão é que, de fato, há um número menor de ruas enfeitadas se compararmos às Copas anteriores, mas, ainda assim, existem muitos pontos caracterizados em apoio à seleção.
Talvez a grana curta, devido às recentes crises econômicas, tenha desmotivado muitos torcedores da seleção em fazer arte nas ruas. Por outro lado, há quem leve e muito a sério esse trabalho.
Bandeiras de poste em poste, fitinhas, meio fio coloridos em verde e amarelo fazem parte de algumas ruas do bairro.
Próximo a nós, quatro anos atrás, um garoto pintava o meio fio, hoje veste a camisa 9 da única seleção campeã cinco vezes do torneio. Gabriel Jesus teve até um conjunto de casas pintadas em homenagem a ele no Jardim Peri.

Fato é que há tempos não víamos uma seleção que inspira confiança e ao menos nas redes sociais o movimento de fotos de ruas enfeitadas é bem alto. O Hexa não se tornou realidade, mas que às ruas da quebrada sempre serão enfeitadas em apoio a nossa seleção, isso é realidade pura.
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