27 de setembro de 2022

28 de setembro: Dia Internacional do Acesso Universal à Informação

É direito de todo cidadão ter acesso à informação, mas a realidade é bem diferente, principalmente para pessoas mais pobres
O Dia Internacional do Acesso Universal à Informação foi criado em 2015 pela Unesco e incluído no calendário da Assembleia Geral das Nações Unidas em 2019. A celebração dessa data tem como objetivo conscientizar a população que todo mundo deve ter o direito de ser informado sobre os acontecimentos que refletirão na sua vida, como o destino de uma verba pública, uma pandemia mundial e novas leis.

Democratizar a informação é tão importante que aqui no Brasil existe a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527) criada em 2011. Seu principal objetivo é garantir que qualquer pessoa física ou jurídica possa solicitar e ter acesso a informações de órgãos ou entidades públicas em nível federal, estadual ou municipal.

No entanto, isso não é realidade. As favelas e periferias são as que mais sofrem com a falta de informação.

De um lado, existe a mídia que muitas vezes transmite a informação de uma forma viesada, ou seja, com distorção do julgamento, e sem uma linguagem entendível. Do outro lado, estão os políticos que, de fato, não querem que um morador saiba que pode ser despejado a qualquer momento ou que um medicamento que antes era gratuito, passará a ser cobrado.


Por isso, é importante que, como cidadão, você cobre o que é seu por direito. Além disso, é essencial que a gente também seja questionador e não acredite em tudo que chega até nós. Verifique um fato antes de repassá-lo, por exemplo. As temidas fake news (notícias falsas) querem te confundir e não que você tenha acesso a informações verídicas.

O Vozes das Periferias nasceu em 2013 como um jornal com o objetivo de democratizar o acesso à informação. A nossa equipe trabalha com assuntos e temas que são do interesse de quem mora em favelas e periferias de São Paulo.

Além do portal de notícias, o instituto trabalha também com jornal impresso para garantir que as informações cheguem a todos. Não é porque uma pessoa não tem um celular ou internet que ela não deve saber o que acontece ao seu redor.

Desde a sua primeira edição, já foram mais de 60 mil tiragens distribuídas em territórios onde muitas vezes a informação não chega ou chega distorcida.

Continue acompanhando o trabalho do Vozes das Periferias no site e nas redes sociais.
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