A independência do Brasil foi proclamada por D. Pedro em 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga, localizado na atual cidade de São Paulo
O 7 de setembro é uma das datas comemorativas mais importantes do Brasil. Foi nesse dia, em 1822, que D. Pedro, posicionado às margens do Rio Ipiranga em São Paulo, declarou a independência do Brasil e deu início ao processo de separação do laço colonial de nosso país com Portugal.
A independência brasileira foi resultado do desgaste da relação de Portugal com a elite brasileira no começo do século XIX. Quem encabeçou este marco do Brasil foi D. Pedro, príncipe regente do Brasil e filho de D. João VI. A inflexibilidade das Cortes portuguesas tornou impossível a manutenção do laço entre Brasil e Portugal, e o desejo de independência começou a ganhar força.
Com a independência, o Brasil tornou-se uma nação independente que adotou a monarquia como forma de governo, e D. Pedro foi coroado imperador do Brasil, tornando-se D. Pedro I.
Feriado e comemorações
O dia 07 de setembro comemora-se um marco na história do nosso país e, por isso, foi instituído como um feriado nacional. O intuito da comemoração é manter na memória do povo a importância deste acontecimento.
Normalmente, o Dia da Independência é marcado por desfiles patrióticos na maioria das cidades brasileiras. O mais famoso deles ocorre em Brasília. Desfiles similares também acontecem em todas as capitais estaduais e em várias outras cidades em todo o país.
As comemorações de 7 de setembro são expressivas e reúnem milhares de pessoas ao redor do país. Este ano em específico, devido a pandemia causada pelo novo coronavírus diversas comemorações foram canceladas.
HINO da independência do brasil
Para homenagear o fato histórico que marcou a separação entre Brasil e Portugal, o poeta e jornalista Evaristo da Veiga (1799-1837) em agosto de 1822 compôs o hino da Independência do Brasil. Confira abaixo a letra completa.
“Já podeis, da Pátria filhos, Ver contente a mãe gentil; Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil.
Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava Da perfídia astuto ardil... Houve mão mais poderosa: Zombou deles o Brasil.
Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges, Que apresentam face hostil; Vossos peitos, vossos braços São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro, Já, com garbo varonil, Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil.
Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.”
Mikaelly conta como foi a experiência de participar do curso de arquitetura e construir o próprio projeto de reforma do nosso escritório.
Saiba mais
Mikaelly, 16 anos
Mikaelly, 16 anos, é aluna de qualificação do Vozes das Periferias. Em 2019, se formou no curso de Arquitetura e foi convidada, junto com outros 3 colegas de classe, a criar o projeto de reforma do nosso escritório. O espaço passou por uma grande mudança e hoje conseguimos utilizar muito melhor nossas salas.A jovem também realizou outros cursos da área de tecnologia e comunicação, e seu crescimento está sendo muito maior do que o esperado."O Vozes é uma escada para as realizações do meu sonho. Lá eu aprendi que para você vencer tem que ter, acima de tudo, garra".Mika também é voluntária de operações gerais e nos auxilia em nossas atividades de esporte, cultura e qualificação profissional. Sem dúvidas, essa jovem sonhadora ainda vai conquistar o mundo.
Luiz Alberto, 20 anos
Luiz foi aluno do curso de Gestão de Projetos, em parceria com a Comparex, em 2018. A dedicação do jovem durante as aulas o fez estar entre os melhores, concorrendo por uma vaga de emprego na empresa apoiadora."Participar deste curso foi um divisor de águas em minha vida profissional e pessoal, porque lá eu e meus colegas aprendemos muito mais do que as práticas de gestão de projetos, nós aprendemos valores que levaremos para a vida como o #TamoJunto e o #VaiKida".Hoje, Luiz trabalha na SoftwareONE, antiga Comparex, onde cresce a cada dia junto com profissionais qualificados e trilha a sua carreira. Sem dúvidas, essa oportunidade mudou a vida do jovem e abriu diversas portas, transformando sua história e a de sua família.
Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11
Os irmãos Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11, são alunos da oficina de Dança de Rua do Vozes das Periferias e dão um show de talentos.Os b-boys fazem da arte a força para superar qualquer dificuldade e só abaixam a cabeça se for um passo da dança. Eles se dedicam a aprender e a serem melhores a cada dia, desde o hip hip até o passinho do funk. Os meninos ainda se apresentam em locais como a Av. Paulista e estações do metrô, mostrando que a favela é potência e cultura de rua pode chegar onde quiser.
Kayrone, 15 anos
Kayrone, 15 anos, é aluna da oficina de Jiu Jitsu do Vozes das Periferias e voluntária do projeto auxiliando os mais novos durante a aula. Desde o início se mostrou muito interessada e pró-ativa, querendo aprender sempre mais. A princípio seu objetivo era usar o esporte como uma forma de autodefesa, já que os casos de violência contra mulher estão cada vez maiores. Mas com o tempo foi se encantando e trazendo o Jiu Jitsu para vida."O que eu mais gosto no jiu é que independente da sua faixa ou tempo de treino todos se ajudam e crescem juntos".Hoje, Kayrone treina na Academia Nova União SP Mooca, onde ganhou uma bolsa graças a ponta feita pelo atleta e professor Erick Silva.Sua força e garra representa a classe feminina das favelas. Voe alto!