Aleexs, morador da Favela da Vila Prudente apresentou suas criações para a vizinhança neste dia 28.
Alexsander, mais conhecido no meio musical como Aleexs, subiu pra laje com seus equipamentos na tarde de sábado e fez uma exibição para as pessoas que moram ao lado dele na comunidade de Vila Prudente curtirem de suas casas.
A proposta nasceu após o editor-chefe do Vozes das Periferias, Cesar Gouveia, ver o show particular promovido pelo cantor Mumuzinho no condomínio onde mora no Rio de Janeiro. Lá, a ideia funcionou muito certo, pois os moradores e vizinhos do artista curtiram a apresentação e também participaram cada um de sua sacada.
Na Favela da Vila Prudente, foi levantado a proposta para os DJs da comunidade colocar à disposição dos vizinhos e vizinhas seus talentos para conscientização em relação ao #coronavírus e esses pudessem ficar dentro de suas casas durante o sábado que, por característica natural, é um dos dias com ruas, becos e vielas mais movimentados nas quebradas do Brasil.
Para Aleexs que tem feito um importantíssimo de trabalho de conscientização sobre o covid 19 nas redes sociais e apoio ao Instituto Vozes das Periferias, essa é mais uma oportunidade de apoio. Ele pretende continuar com as apresentações na laje e também com o constante destaque do impacto do covid 19 na sociedade. "Por conta da pandemia não podemos sair de casa, então vamos fazer a festa na laje pra chamar a atenção dos moradores e conscientizar também, cada um na sua casa", disse ele.
Perguntado se acontecerá novas apresentações, ele garante que sim. "Hoje eu fiz só um teste. Para ficar melhor, eu vou pegar uma caixa mais potente para as próximas vezes", garantiu.
Quer conhecer mais produções do Aleexs? Aqui no Spotify você pode!
Mikaelly conta como foi a experiência de participar do curso de arquitetura e construir o próprio projeto de reforma do nosso escritório.
Saiba mais
Mikaelly, 16 anos
Mikaelly, 16 anos, é aluna de qualificação do Vozes das Periferias. Em 2019, se formou no curso de Arquitetura e foi convidada, junto com outros 3 colegas de classe, a criar o projeto de reforma do nosso escritório. O espaço passou por uma grande mudança e hoje conseguimos utilizar muito melhor nossas salas.A jovem também realizou outros cursos da área de tecnologia e comunicação, e seu crescimento está sendo muito maior do que o esperado."O Vozes é uma escada para as realizações do meu sonho. Lá eu aprendi que para você vencer tem que ter, acima de tudo, garra".Mika também é voluntária de operações gerais e nos auxilia em nossas atividades de esporte, cultura e qualificação profissional. Sem dúvidas, essa jovem sonhadora ainda vai conquistar o mundo.
Luiz Alberto, 20 anos
Luiz foi aluno do curso de Gestão de Projetos, em parceria com a Comparex, em 2018. A dedicação do jovem durante as aulas o fez estar entre os melhores, concorrendo por uma vaga de emprego na empresa apoiadora."Participar deste curso foi um divisor de águas em minha vida profissional e pessoal, porque lá eu e meus colegas aprendemos muito mais do que as práticas de gestão de projetos, nós aprendemos valores que levaremos para a vida como o #TamoJunto e o #VaiKida".Hoje, Luiz trabalha na SoftwareONE, antiga Comparex, onde cresce a cada dia junto com profissionais qualificados e trilha a sua carreira. Sem dúvidas, essa oportunidade mudou a vida do jovem e abriu diversas portas, transformando sua história e a de sua família.
Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11
Os irmãos Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11, são alunos da oficina de Dança de Rua do Vozes das Periferias e dão um show de talentos.Os b-boys fazem da arte a força para superar qualquer dificuldade e só abaixam a cabeça se for um passo da dança. Eles se dedicam a aprender e a serem melhores a cada dia, desde o hip hip até o passinho do funk. Os meninos ainda se apresentam em locais como a Av. Paulista e estações do metrô, mostrando que a favela é potência e cultura de rua pode chegar onde quiser.
Kayrone, 15 anos
Kayrone, 15 anos, é aluna da oficina de Jiu Jitsu do Vozes das Periferias e voluntária do projeto auxiliando os mais novos durante a aula. Desde o início se mostrou muito interessada e pró-ativa, querendo aprender sempre mais. A princípio seu objetivo era usar o esporte como uma forma de autodefesa, já que os casos de violência contra mulher estão cada vez maiores. Mas com o tempo foi se encantando e trazendo o Jiu Jitsu para vida."O que eu mais gosto no jiu é que independente da sua faixa ou tempo de treino todos se ajudam e crescem juntos".Hoje, Kayrone treina na Academia Nova União SP Mooca, onde ganhou uma bolsa graças a ponta feita pelo atleta e professor Erick Silva.Sua força e garra representa a classe feminina das favelas. Voe alto!