Cultura Pop e Rap se encontram no projeto Rap em Quadrinhos
Artistas do rap nacional se tornam super-heróis no projeto de Load e Loud
O rap é o gênero musical mais informativo no mundo. Para isso, é necessário buscar referências em diversos lugares e situações. A cultura pop têm grande influência em muitas letras de rap, como podemos ver no canal Load Comics, de Gil Santos.
Inspirado em suas duas paixões e, a partir de uma entrevista durante a exposição da serie de ilustrações de Wagner Loud, chamada Punk-Rock em Quadrinhos, Load convidou o artista para participar de um projeto parecido, mas ligado ao rap nacional.
Assim nasceu o Rap em Quadrinhos, que transforma importantes pessoas da cena do rap nacional em super heróis, com suas próprias capas de HQs.
De acordo com Load, o projeto é dividido entre os dois amigos de forma que ele fica responsável pelo conceito, onde ele indica rapper e o super herói a ser retratado, e o por quê, enquanto Loud concretiza essa ideia com sua arte.
Com o projeto acontecendo desde 2018, Rap Em Quadrinhos tem uma lista de nomes homenageados. Alguns deles reconhecidos pelos artistas retratados, tendo até mesmo as artes autografadas.
Exemplos disso são Sabotage, que foi retratado como Watchmen, pois segundo Load, ambos causaram grandes impactos em suas áreas de atuação e logo se despediram. E também Emicida, retratado como Miles Morales, pois ambos levaram certo tempo para receberem aceitação do público, mas logo tiveram o reconhecimento merecido.
Confira abaixo algumas obras da série de Load e Loud:
Mikaelly conta como foi a experiência de participar do curso de arquitetura e construir o próprio projeto de reforma do nosso escritório.
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Mikaelly, 16 anos
Mikaelly, 16 anos, é aluna de qualificação do Vozes das Periferias. Em 2019, se formou no curso de Arquitetura e foi convidada, junto com outros 3 colegas de classe, a criar o projeto de reforma do nosso escritório. O espaço passou por uma grande mudança e hoje conseguimos utilizar muito melhor nossas salas.A jovem também realizou outros cursos da área de tecnologia e comunicação, e seu crescimento está sendo muito maior do que o esperado."O Vozes é uma escada para as realizações do meu sonho. Lá eu aprendi que para você vencer tem que ter, acima de tudo, garra".Mika também é voluntária de operações gerais e nos auxilia em nossas atividades de esporte, cultura e qualificação profissional. Sem dúvidas, essa jovem sonhadora ainda vai conquistar o mundo.
Luiz Alberto, 20 anos
Luiz foi aluno do curso de Gestão de Projetos, em parceria com a Comparex, em 2018. A dedicação do jovem durante as aulas o fez estar entre os melhores, concorrendo por uma vaga de emprego na empresa apoiadora."Participar deste curso foi um divisor de águas em minha vida profissional e pessoal, porque lá eu e meus colegas aprendemos muito mais do que as práticas de gestão de projetos, nós aprendemos valores que levaremos para a vida como o #TamoJunto e o #VaiKida".Hoje, Luiz trabalha na SoftwareONE, antiga Comparex, onde cresce a cada dia junto com profissionais qualificados e trilha a sua carreira. Sem dúvidas, essa oportunidade mudou a vida do jovem e abriu diversas portas, transformando sua história e a de sua família.
Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11
Os irmãos Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11, são alunos da oficina de Dança de Rua do Vozes das Periferias e dão um show de talentos.Os b-boys fazem da arte a força para superar qualquer dificuldade e só abaixam a cabeça se for um passo da dança. Eles se dedicam a aprender e a serem melhores a cada dia, desde o hip hip até o passinho do funk. Os meninos ainda se apresentam em locais como a Av. Paulista e estações do metrô, mostrando que a favela é potência e cultura de rua pode chegar onde quiser.
Kayrone, 15 anos
Kayrone, 15 anos, é aluna da oficina de Jiu Jitsu do Vozes das Periferias e voluntária do projeto auxiliando os mais novos durante a aula. Desde o início se mostrou muito interessada e pró-ativa, querendo aprender sempre mais. A princípio seu objetivo era usar o esporte como uma forma de autodefesa, já que os casos de violência contra mulher estão cada vez maiores. Mas com o tempo foi se encantando e trazendo o Jiu Jitsu para vida."O que eu mais gosto no jiu é que independente da sua faixa ou tempo de treino todos se ajudam e crescem juntos".Hoje, Kayrone treina na Academia Nova União SP Mooca, onde ganhou uma bolsa graças a ponta feita pelo atleta e professor Erick Silva.Sua força e garra representa a classe feminina das favelas. Voe alto!