Conheça os artistas LGBTQs que estão fazendo sucesso no Rap atual
Há anos o Rap vem crescendo como uma maneira de resistência, luta e representatividade e deve ser reconhecido por sua potência, mas quando perguntamos sobre os nomes mais marcantes desse cenário musical, ainda é comum pensarmos em artistas como Mano Brown, Mv Bill, Edi Rock, entre outros. Todos esses nomes têm grande importância, porém também tem algo em comum que vemos até hoje na cena: o Rap heteronormativo.
Era comum que artistas que não se encaixassem nos padrões de “homem másculo, forte e com roupas largas” sofressem preconceito e dificuldades de fazer história nesse ramo, e isso inclui também as mulheres, que conquistaram espaço aos poucos com nomes como Negra Li e Dina Di. Atualmente, a história é outra, apesar de uma cultura machista ainda persistir em alguns locais, a diversidade vem ganhando força na cena e artistas LGBTQs estão sendo vistos e ouvidos.
Confira alguns nomes:
Quebrada Queer
O grupo ganhou notoriedade em 2018 com o hit homônimo lançado através do canal Rap Box. Formado por Apuke, Guigo, Harlley, Lucas Boombeat, Murilo Zyess e Tchelo Gomez, todos integrantes LGBTQs, o Quebrada Queer veio para combater estereótipos, intolerância e lutar pela igualdade e respeito que todos merecem no Rap.
Rap Plus Size
Com faixas como “Toda Grandona”, “O Pano Rasga” e a cypher “Machocídio”, a dupla paulista é composta por Sara Donato e Jupi77er, que conquistaram espaço na música levantando pautas importantes como o combate contra o machismo, gordofobia e fascismo
Rico Dalasam
Com uma carreira já mais consolidada no Rap, Rico é conhecido por músicas como “Aceite-C”, “Fogo em Mim” e também pela participação na faixa “Mandume”, do Emicida. Com letras fortes e que representam toda sua luta como homem gay, negro e de origem pobre, o rapper ganhou fãs por todo Brasil.
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Mikaelly conta como foi a experiência de participar do curso de arquitetura e construir o próprio projeto de reforma do nosso escritório.
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Mikaelly, 16 anos
Mikaelly, 16 anos, é aluna de qualificação do Vozes das Periferias. Em 2019, se formou no curso de Arquitetura e foi convidada, junto com outros 3 colegas de classe, a criar o projeto de reforma do nosso escritório. O espaço passou por uma grande mudança e hoje conseguimos utilizar muito melhor nossas salas.A jovem também realizou outros cursos da área de tecnologia e comunicação, e seu crescimento está sendo muito maior do que o esperado."O Vozes é uma escada para as realizações do meu sonho. Lá eu aprendi que para você vencer tem que ter, acima de tudo, garra".Mika também é voluntária de operações gerais e nos auxilia em nossas atividades de esporte, cultura e qualificação profissional. Sem dúvidas, essa jovem sonhadora ainda vai conquistar o mundo.
Luiz Alberto, 20 anos
Luiz foi aluno do curso de Gestão de Projetos, em parceria com a Comparex, em 2018. A dedicação do jovem durante as aulas o fez estar entre os melhores, concorrendo por uma vaga de emprego na empresa apoiadora."Participar deste curso foi um divisor de águas em minha vida profissional e pessoal, porque lá eu e meus colegas aprendemos muito mais do que as práticas de gestão de projetos, nós aprendemos valores que levaremos para a vida como o #TamoJunto e o #VaiKida".Hoje, Luiz trabalha na SoftwareONE, antiga Comparex, onde cresce a cada dia junto com profissionais qualificados e trilha a sua carreira. Sem dúvidas, essa oportunidade mudou a vida do jovem e abriu diversas portas, transformando sua história e a de sua família.
Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11
Os irmãos Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11, são alunos da oficina de Dança de Rua do Vozes das Periferias e dão um show de talentos.Os b-boys fazem da arte a força para superar qualquer dificuldade e só abaixam a cabeça se for um passo da dança. Eles se dedicam a aprender e a serem melhores a cada dia, desde o hip hip até o passinho do funk. Os meninos ainda se apresentam em locais como a Av. Paulista e estações do metrô, mostrando que a favela é potência e cultura de rua pode chegar onde quiser.
Kayrone, 15 anos
Kayrone, 15 anos, é aluna da oficina de Jiu Jitsu do Vozes das Periferias e voluntária do projeto auxiliando os mais novos durante a aula. Desde o início se mostrou muito interessada e pró-ativa, querendo aprender sempre mais. A princípio seu objetivo era usar o esporte como uma forma de autodefesa, já que os casos de violência contra mulher estão cada vez maiores. Mas com o tempo foi se encantando e trazendo o Jiu Jitsu para vida."O que eu mais gosto no jiu é que independente da sua faixa ou tempo de treino todos se ajudam e crescem juntos".Hoje, Kayrone treina na Academia Nova União SP Mooca, onde ganhou uma bolsa graças a ponta feita pelo atleta e professor Erick Silva.Sua força e garra representa a classe feminina das favelas. Voe alto!