“Amplifying Voices from Peripheral Territories” arrecada 70% da meta e entra na cena Nova-iorquina de fundraising
O evento aconteceu na última quinta-feira (15), no BTG Pactual, em Nova York, e contou com a amplificação de vozes atendidas pela Vozes das Periferias.
A sociedade brasileira em Nova York com o empresariado mostrou generosidade e fez com que a ONG Vozes das Periferias arrecadasse cerca de 30 mil dólares em seu primeiro evento.
Estiveram presentes no evento da ONG Jacqueline Conrado, xxx da United Airlines no Brasil, Victoria Queiroz, da marca Alexandre Birman que pertence ao grupo Arezzo&Co, Eduardo Lyra, CEO da Rede Gerando Falcões, Rebecca Tavares, CEO da BrazilFoundation, entre outras personalidades do mercado financeiro e social que atuam no Brasil.
A ONG atua nas favelas da Vila Prudente e Jardim Sinhá democratizando oportunidades de acesso à cultura, esporte, qualificação profissional e geração de renda, bem como de comunicação, e já impactou mais de 350 mil pessoas em 9 anos de existência.
Cesar Gouveia, CEO e fundador da ONG, destaca a importância do evento. “Quebramos mais um teto que existia sob os jovens das favelas do Jardim Sinhá e da Vila Prudente. Isso é muito importante. Mas mais que isso, é o que estamos levando para o Brasil, os aprendizados, as conexões, as possibilidades e o recurso que vai ser integralmente aplicado na ponta”, disse.
O evento também homenageou os padrinhos e madrinhas da organização social: Alyson & Will Landers e Simoni & Maurício Morato com o prêmio “Amplificador de Vozes das Periferias”. Os dois casais fazem parte do programa Padrinhos e Madrinhas da favela da Rede Gerando Falcões e tem como premissa fortalecer o ecossistema filantrópico do Brasil por meio de apoios financeiros e mentorias para líderes sociais.
Junto com a homenagem aos padrinhos e madrinhas, outro Amplificador de Vozes das Periferias também foi homenageado, Edu Lyra, da Gerando Falcões, que também doou para a ONG e destacou que para líderes sociais como Cesar Gouveia continuar impactando vidas é necessário que a sociedade ofereça-lhes o combustível.
Grandes marcas como United Airlines, Uber Brasil, Ambev, Alexandre Birman e BTG Pactual apoiaram a iniciativa e levaram a ONG .
Mikaelly conta como foi a experiência de participar do curso de arquitetura e construir o próprio projeto de reforma do nosso escritório.
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Mikaelly, 16 anos
Mikaelly, 16 anos, é aluna de qualificação do Vozes das Periferias. Em 2019, se formou no curso de Arquitetura e foi convidada, junto com outros 3 colegas de classe, a criar o projeto de reforma do nosso escritório. O espaço passou por uma grande mudança e hoje conseguimos utilizar muito melhor nossas salas.A jovem também realizou outros cursos da área de tecnologia e comunicação, e seu crescimento está sendo muito maior do que o esperado."O Vozes é uma escada para as realizações do meu sonho. Lá eu aprendi que para você vencer tem que ter, acima de tudo, garra".Mika também é voluntária de operações gerais e nos auxilia em nossas atividades de esporte, cultura e qualificação profissional. Sem dúvidas, essa jovem sonhadora ainda vai conquistar o mundo.
Luiz Alberto, 20 anos
Luiz foi aluno do curso de Gestão de Projetos, em parceria com a Comparex, em 2018. A dedicação do jovem durante as aulas o fez estar entre os melhores, concorrendo por uma vaga de emprego na empresa apoiadora."Participar deste curso foi um divisor de águas em minha vida profissional e pessoal, porque lá eu e meus colegas aprendemos muito mais do que as práticas de gestão de projetos, nós aprendemos valores que levaremos para a vida como o #TamoJunto e o #VaiKida".Hoje, Luiz trabalha na SoftwareONE, antiga Comparex, onde cresce a cada dia junto com profissionais qualificados e trilha a sua carreira. Sem dúvidas, essa oportunidade mudou a vida do jovem e abriu diversas portas, transformando sua história e a de sua família.
Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11
Os irmãos Kelvin, 8 anos, e Kelveson, 11, são alunos da oficina de Dança de Rua do Vozes das Periferias e dão um show de talentos.Os b-boys fazem da arte a força para superar qualquer dificuldade e só abaixam a cabeça se for um passo da dança. Eles se dedicam a aprender e a serem melhores a cada dia, desde o hip hip até o passinho do funk. Os meninos ainda se apresentam em locais como a Av. Paulista e estações do metrô, mostrando que a favela é potência e cultura de rua pode chegar onde quiser.
Kayrone, 15 anos
Kayrone, 15 anos, é aluna da oficina de Jiu Jitsu do Vozes das Periferias e voluntária do projeto auxiliando os mais novos durante a aula. Desde o início se mostrou muito interessada e pró-ativa, querendo aprender sempre mais. A princípio seu objetivo era usar o esporte como uma forma de autodefesa, já que os casos de violência contra mulher estão cada vez maiores. Mas com o tempo foi se encantando e trazendo o Jiu Jitsu para vida."O que eu mais gosto no jiu é que independente da sua faixa ou tempo de treino todos se ajudam e crescem juntos".Hoje, Kayrone treina na Academia Nova União SP Mooca, onde ganhou uma bolsa graças a ponta feita pelo atleta e professor Erick Silva.Sua força e garra representa a classe feminina das favelas. Voe alto!